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29 de julho de 2010

Uma conversa com Scooby Doo

Eram 10 da manhã de quarta-feira e eu já achava que nada mais iria pra frente nesta semana. Depois de tentar inúmeros contatos com possíveis entrevistados, tudo parecia se resumir a um não que me deixaria angustiado pelo resto da semana. Mas uma ligação mudou tudo. Graças a essa ligação tive o prazer de conhecer uma pessoa muito divertida e com histórias engraçadíssimas, um ícone da tv brasileira e da dublagem também: Orlando Drummond.

Para me acompanhar em mais essa jornada, ninguém menos que Rodrigo Antas. Que por sinal é também um fã do Orlando. Teve até momento de tietagem com fotos pra lá de engraçadas uhauhauha

A entrevista foi mega divertida, com muitas histórias do passado marcante desse artista. Mas tem uma que não vai ter como ficar de fora do documentário, a história de como ele criou a voz que até hoje é um ícone da nossa infância: a voz do Scooby Doo.

O ator entrou para o livro dos recordes como dublador mais antigo de um mesmo personagem. Foram mais de 40 anos dublando Scooby. Mas seus trabalhos não param por ai. Ele também é dono da voz do marinheiro Popaye, do extraterrestre Alf (da série Alf - O ETeimoso) e mais recentemente fez o Puro Osso, personagem do desenho "As aventuras de Billy e Mandy" do Cartoon Network.
Eu, Orlando Drummond e Rodrigo Antas


Mas não vou ficar aqui detalhando muita coisa da entrevista não. Mais detalhes apenas no vídeo que depois vocês irão conferir.
Agradeço muito ao Felipe Drummond, neto do Orlando Drummond, que me conseguiu a entrevista e ainda deu um depoimento super maneiro sobre o avô. A monografia tá ficando show!Aposto que vocês vão curtir!

Aguardem....

27 de julho de 2010

Saudades da Infância


Mesmo depois de cinco anos de existência, e cerca de 4 anos de meu uso corrente, o Youtube ainda me surpreende. Que esta é uma ferramenta das mais estraordinárias da internet, ninguém dúvida. Mas o surpreendente é como conseguimos ter um acervo histórico através da contribuição de usuários do mundo todo.
Quem nasceu na década de 90 já não deve se lembrar com tanta facilidade de desenhos e séries que marcaram a infância da minha geração (galera entre os 22 a 25 anos). Eu dúvido muito que alguém que tenha nascido na segunda metade desta década saiba me dizer o que é "Cavalo de Fogo", "Punk, a levada da Breca", "Muppet Babbies", entre muitos outros.

Pois é. Estas preciosidades da nossa infância foram se perdendo com o tempo e sumiram da mídia. Uma renovação natural foi ocorrendo, transformando os desenhos animados cada vez mais modernos e com mais cores e tecnologias. Mas nem tudo está perdido!



Pra quem ainda tem saudade dos tempos em que ficavamos de frente para nossa televisão durante toda a manhã louco por mais um episódio de cada um dos nossos desenhos favoritos, ainda resta um salvador. E o nome dele é Youtube. Diversos canais do site foram criados com muitos dos episódios completos desses desenhos do arco da velha.

Minha última descoberta foi um desenho que marcou muito minha infância e que nunca mais tinha sequer ouvido falar nele: Get Along Gang (A Nossa Turma, na versão brasileira). Não se lembra? Então tente assistir a essa abertura e tente não se emocionar hehe.

Get Along Gang é um desenho de 1986, que consegue ter uma historia que enfatiza os valores sociais positivos sem ter violência e sem ser bobo. A animação já mostrava de cara a quebra do preconceito etnico. Sete animais diferentes eram amigos e se divertiam juntos, ajudando a todos que precisavam. Os vilões eram nada mais nada menos, que o crocodilo Catchum e o lagarto Leni. Dois atrapalhados de marca maior.

Não vou meter o malho nos desenhos violentos, até porque sou um dos maiores fãs de Cavaleiros do Zodiaco, e inclusive acho que este desenho contribuiu e muito para a formação da nossa juventude. Mas é extremamente frustrante pra mim ver meu irmão de 6 anos não ter desenhos tão legais quanto Nossa Turma ou Cavalo de Fogo para assistir. Ou será que isso é apenas um choque de gerações?? Não dá pra dizer ainda..Mas pra que já está com muita saudade e pra quem ainda não conheçe e está curioso, vai um vídeo com os 10 melhores desenhos dos anos 80. Pros saudosistas, só não vale chorar hein!


12 de julho de 2010

Relato da viagem a SP

Na foto: Eu, Renan Freitas, Rodrigo Antas e Robinho

Viajar é sempre muito bom. Conhecer um lugar novo, fazer novos amigos, ter contato com pessoas de outra região e se divertir muito. Essas são coisas normais e que já se tornaram clichês de uma viagem. Mas no último final de semana eu tive tudo isso e mais um pouco. Além de realizar minha primeira cobertura jornalística fora do Rio de Janeiro, tive também a oportunidade de estar em um ambiente único e pude aproveitar para aprender muito sobre a vida de um artista brasileiro. Mas não aqueles artistas cercados de glamour e fama. Conheci um pouco mais de quem está por trás das câmeras, os dubladores.

O que vou tentar narrar aqui é um relato de um “foca” que meteu a cara e resolveu ir a São Paulo por conta própria, para prestigiar um evento Anime (pra quem não sabe, Anime é como são chamados os desenhos animados japoneses) e conversar com dubladores que marcaram a infância de todo jovem da década de 90.

De cara já tive um grande desafio a superar. Nunca tinha sequer entrado em um avião, e é bom registrar que tenho uma fobia absurda de altura. A experiência acabou sendo recompensada com algumas horas a mais para fazer uma ambientação na nova cidade e me preparar para o ponto alto da noite: o Oscar da dublagem.

O Premio Yamato de dublagem, hoje já conhecido como o Oscar da profissão, foi criado em 2003. Desde então é realizado anualmente durante o Anime Friends, mega evento de cultura asiática, realizado na cidade de São Paulo. Neste ano, 15 prêmios foram dados, com destaque a três novas categorias dedicadas exclusivamente a desenhos japoneses.



A premiação tem o grande barato de contar com a participação do público, através da Internet, para indicar os três finalistas de cada categoria.

Neste ano o Oscar da Dublagem contou com a apresentação de duas das vozes mais conhecidas dos fãs dos desenhos animados, Hermes Baroli (Seiya em “Cavaleiros do Zodíaco”) e Márcia Morelli (Lizzie em “A turma do Bairro”). O evento ainda contou com a produção dos dubladores Flavio Back (Teru Mikami em “Death Note”) e Maíra Góes (Dori em “Procurando Nemo”).

Antes do início do evento, tive a oportunidade de conversar com várias vozes marcantes da minha infância, como de Selma Lopes (Marge em “Os Simpsons”), Hermes Baroli e Nelson Machado (Kiko em “Chaves”), que, inclusive, viria a ser o grande homenageado da noite.

Na volta ao Rio, graças a gentileza de Flávio Back e Maíra Góes, e do carinho do amigo Rodrigo Antas (Bart em “Os Simpsons”), ainda pude acompanhar a comitiva de dubladores cariocas, contando com a companhia de Ricardo Schnetzer (voz de Tom Cruise, Nicolas Cage, Richard Gere e muitos outros), que me cedeu uma entrevista muito legal onde contou um pouco da sua carreira e, paralelamente, sobre a história da dublagem brasileira.

A experiência foi fantástica! Indescritível estar em um ônibus onde, cada diálogo me lembrava um personagem diferente e me dava a impressão de ser intimo de pessoas que nem mesmo conhecia. Na área profissional, me deu bagagem e experiência para me desinibir e conduzir melhor uma entrevista. Estou cada vez mais seguro de que melhoro neste quesito.

Mas a viagem valeu de verdade por um comentário que não posso deixar de mencionar. Meu fiel escudeiro e cinegrafista, Robinho, que antes da viagem desconhecia quase que totalmente o trabalho da dublagem brasileira, me confidenciou que pertencia a comunidade do Orkut “Eu odeio filme dublado”, mas que depois dessa viagem mudou de opinião. E é exatamente este o objetivo do meu trabalho, do meu documentário, fazer com que mais pessoas conheçam a profissão, assistam a um filme dublado e valorizem mais essa riqueza brasileira, o talento dos nossos dubladores.

Se você ficou curioso e quer saber mais sobre dublagem ou saber o que conversei com os dubladores citados e muitos outros. Aguarde..em breve poderá conferir o meu documentário!

21 de maio de 2010

Retorno do Orgulho Alvinegro

A conquista do Campeonato Carioca de 2010 não chega a General Severiano apenas como mais um título estadual. O reflexo da conquista é vísivel nas ruas e nas arquibancadas do engenhão. Os torcedores alvinegros estão recuperando seu orgulho.
Após amargar três anos de vice campeonatos estaduais, em cima do arquirival Flamengo, o Botafogo dá a volta por cima e enche seu torcedor de esperança para o Brasileirão 2010. Se o time de 2007 causou vergonha aos alvinegros após derrotas traumaticas, com destaque para a virada do River Plate na Copa Sulamericana, 2010 já começou diferente. A confiança do torcedor foi recuperada e é cada vez mais comum ver a camisa da estrela solitária pelas ruas cariocas. O maior exemplo é visto nas arquibancadas. Após duas rodadas, o maior público foi registrado no jogo entre Botafogo e Santos, no engenhão, com 25.634 presentes.
Jogadores como Loco Abreu, Herrera, Antonio Carlos e o jovem talento Caio transformaram o clima tenso do início do ano em confiança e festa para uma torcida carente de ídolos e com excesso de pessimismo.
Já se tornou corriqueira a presença dos clubes cariocas na zona do rebaixamento do Brasileirão. Mas esse ano a promessa é que tudo seja diferente. Após o título do Flamengo, no último ano, os clubes cariocas parecem estar mais seguros e entram com força pela briga das primeiras posições da tabela.
A chegada de Maicosuel, meio campo de talento que deixou o alvinegro no ano passado quando vivia grande fase, pode não só mudar a história do clube no Brasileiro, como recuperar ainda mais o orgulho de seu torcedor. Outro que deve retornar ao clube é o atacante Jobson, que salvou o Glorioso do rebaixamento marcando gols decisivos em 2009, mas foi flagrado no exame antidoping por uso de cocaína.
No entanto, enquanto os reforços não chegam, os atletas já presentes no clube mantêm o bom desempenho no carioca e vão vencendo, mostrando que o alvinegro carioca está finalmente montando um elenco e não apenas um time. Este Campeonato tem tudo terminar com final feliz para o Botafogo e sua fiel torcida.

7 de abril de 2010

Apresentação

Prazer! Meu nome é Rafael Carnevale. Sou estudante de Jornalismo na FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso). Tenho 22 anos e aviso logo que sou louco por futebol, principalmente pelo Botafogo de Futebol de Regatas, o clube mais glorioso do mundo. Mas não se engane se pensa que por este motivo vou deixar de lado a imparcialidade e defender com fervor a minha paixão. A graça de ser botafoguense talvez seja esta: ser apaixonado sem precedentes, mas saber separar muito bem o passional da verdade de fato.

Tenho outra paixão que muito vai estar presente neste blog. Adoro tecnologia e principalmente a indústria dos video games.

Já deu pra perceber então quais serão os assuntos que mais vezes estarão pautados nestas linhas virtuais, não é mesmo? Pois é. Não é mentira, falarei muito sobre tudo e isso. Alias, não gosto de fazer promessas, mas estou com planos de postar aqui alguns vídeos também. É bom deixar claro logo isto também. Adoro trabalhar com vídeo. Portanto, mesmo que não seja produzido por mim, sempre vai ter algum vídeo aqui no blog.

O intuito de criar o blog é poder mostrar meu trabalho, minha visão de mundo e também meus interesses. Então espero que seja proveitoso, que ajude de alguma maneira. E até mesmo que sane as curiosidades nos muitos campos de meu interesse.

Então vamo que vamo! Bola pra frente e até o próximo post. Aos olhos do Carne já está inaugurado!